Com o crescente confinamento dos equinos ocorreram modificações nos hábitos alimentares, tendo como consequência um comprometimento na formação dentária desses animais, criando assim uma série de afecções odontológicas.
Um dos problemas mais comuns é o crescimento de pontas de esmalte nos dentes pré-molares e molares, formando úlceras na região do vestíbulo (bochecha) e na lingua , causando um grande desconforto durante a mastigação e dificuldade na apreensão e deglutição dos alimentos que consequentemente aumenta a incidência de cólicas, rebeldia e relutância durante a montaria, emagrecimento ou dificuldade de engorda, diminuindo inclusive o tempo de vida do animal.
Normalmente o clínico é chamado pelo proprietário do animal apresentando esses sintomas acima citados,e em 99% das vezes o veterinário percebe que o animal está com problema nos dentes e chama um especialista em Odontologia Equina para realizar o exame e o tratamento adequado.
O tratamento é realizado através da técnica de grosar as pontas de esmalte. Por isso, é de grande importância que chame um especialista em odontologia equina, pois é um profissional que tem um grande conhecimento da técnica e possui o material correto, portanto, se for realizado com instrumentais inadequados e por uma pessoa sem conhecimento anatômico da boca e do dente pode causar danos irreversíveis.
Após o tratamento a melhora do escore corporal e o temperamento do animal é nitidamente observado pelo proprietário, que normalmente fica muito satisfeito e realiza em todos os animais da propriedade exames e tratamento periódicos aumentando a qualidade e o tempo de vida dos animais.
É indicado fazer o tratamento odontológico a cada 6 mêses para os animais que ainda estão no periodo de troca dos dentes deciduos ( dente de leite ) pelos dentes permanentes, que normalmente acontece desde os 2,5 até os 4,5 anos de idade, e 1(uma) vez ao ano para os equinos que ja fizeram a troca completa.
Dr. Celso Naviskas (71) 9133-99-92